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Obras fundamentais do Taoismo

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Lao Tzu 老子

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Tao Te Ching - versão do Prof. Mário Bruno Sproviero

Tao Te Ching - versão do Padre Joaquim Jesus Guerra

Outras obras fundamentais do Taoismo

Hua Hu Ching - Taishang lingbao Laozi huahu miaojing 太上靈寶老子化胡妙經

 

Obra conhecida como Taishang lingbao Laozi huahu miaojing ("O Clássico Sublime do Supremo Tesouro Numinoso na Conversão dos Bárbaros de Lao Tzu"). Tradicionalmente, diz-se que Lao Tzu escreveu com a intenção de converter os budistas ao taoísmo, quando eles começaram a atravessar da Índia. Os taoístas são reivindicados às vezes para ter desenvolvido o Hua hu ching para suportar os seus argumentos favoritos de encontro aos argumentos budistas.

Alguns estudiosos duvidam da autoria de Lao Tzu, uma vez que não existem referências históricas a ela até o início do século IV d.C. Tem sido sugerido que o taoísta Wang Fu (王 浮) pode ter originalmente compilado o Hua hu ching por volta de 300 d.C.

Wen Tzu - Tongxuan zhenjing 通玄真經

Lao Tzu, o lendário sábio da China antiga, é tradicionalmente considerado o autor do Tao Te Ching, um dos clássicos mais populares da literatura mundial. Em Wen Tzu, os ensinamentos adicionais de Lao Tzu sobre o Tao, ou Caminho, são apresentados. Embora anteriormente ignorado por estudiosos ocidentais, o Wen Tzu tem sido reverenciado pelos chineses como um dos grandes clássicos do antigo taoismo. Neste, revela-se que o cultivo da simplicidade e da espontaneidade é essencial tanto para o indivíduo iluminado quanto para o líder sábio.

I Ching 易經 (texto adaptado da Sociedade Taoista do Brasil)

O I Ching é um estudo sagrado e milenar, que vem encantando sábios e estudiosos de todos os tempos, revelando os segredos que regem as transformações de tudo o que há no Universo.

Tudo o que existe muda constantemente. Dos átomos às galáxias, passando por todos os seres (inclusive nós mesmos!), nada escapa às leis que orientam essas transformações. Conhecendo tais leis, podemos compreender melhor os processos de mudanças pelos quais passamos, agindo conforme a sabedoria de cada situação.

Avançando no momento de avançar, parando no momento de parar, recuando ou desviando conforme a circunstância, deixamos de “remar contra a maré”, harmonizando-nos com os movimentos naturais do Universo e da vida. É somente através dessa consciência que podemos interferir verdadeiramente em nosso próprio destino.

Por isso, o I Ching é o estudo fundamental que embasa todo o conhecimento do Taoísmo e suas artes de sabedoria.

 

O Tratado das Mutações

I Ching significa Livro ou Tratado das Mutações. É um tratado cujos textos sagrados orientam-se para a razão do Universo e é um dos mais importantes livros na cultura chinesa. Oferece um complexo e meticuloso manual para a compreensão do constante fluxo energético que continuamente cria e altera o mundo em que vivemos. Oráculo e obra filosófica, foi revelado como meio de aprimoramento para o ser humano viver de forma equilibrada, harmónica e em maior sintonia com o seu próprio Destino.

 

Foi uma das mais longas obras escrita em todos os tempos. Teve início em 5.577 a.C. e foi até 479 a.C., redigida por quatro grandes sábios chineses:

  • Fu Xi (O Senhor do Grande Céu): estudou o céu, a terra e os organismos do seres vivos e criou os primeiros símbolos do I Ching – o Tai Chi (Yin – Yang), os oito trigramas e 64 hexagramas.

  • Rei Wen: Fundador da Dinastia Chou (1.121 – 256 a.C.). Autor dos 64 “Julgamentos” dos hexagramas — os comentários sobre cada hexagrama.

  • Duque de Chou: Filho do Rei Wen. Escreveu os “julgamentos das linhas”, que determinam os significados das 384 linhas em cada hexagrama.

  • Confúcio (Kun Fu Tzu): Viveu entre 551 – 479 a.C. Um dos maiores filósofos chineses de todos os tempos. Escreveu sete obras sobre o I Ching num total de dez volumes, chamados de “Dez Asas”.

 

O livro examina os 64 hexagramas (de seis linhas) compostos a partir das combinações dos oito trigramas que representam os estados essenciais da natureza e do universo. No julgamento de cada hexagrama e na análise das linhas são especificadas as situações de interação entre a polaridade Yin e o Yang – recolhimento e expansão – que produzem os fenómenos mutáveis que vivemos, indicando que todas as coisas quando chegam ao seu limite máximo transformam-se no oposto.

O I Ching é um conjunto de estudos: inclui grande quantidade de conhecimentos nas áreas astronómica, astrológica, ambiental, matemática, métodos de consulta, análise do Céu, estudos dos fenômenos, etc. I Ching é uma tradição, um ensinamento. É como se existisse a matemática e um livro chamado “A Matemática”. O livro e a matemática em si não podem ser confundidos. O livro faz parte do universo da matemática, que inclui outras obras. Assim, existe o I Ching, e o livro "I Ching”. O livro faz parte do vasto conhecimento do I Ching.

Existem vários métodos de consulta. O mais tradicional é através de ferramentas como varetas de milefólio ou moedas. Mas há também o I Ching, Flor de Ameixeira: um oráculo com característica mais dinâmica, que pode trazer uma revelação diretamente do Céu, da Natureza ou do Universo, sem que uma pergunta seja formulada. Tudo o que existe, tudo o que acontece na vida, pode ser codificado em símbolos do I Ching através de imagens e números transformado em oráculo. Não utiliza moedas nem varetas.

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